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Aluguel de escritório em SP supera o do Rio

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MARIANA GAZZONI

As empresas nunca pagaram tão caro para alugar escritórios de alto padrão em São Paulo quanto no primeiro trimestre deste ano. É o que aponta pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield. A disparada de 34% nos preços, na comparação com o mesmo período de 2011, levou São Paulo a superar o Rio de Janeiro como cidade mais cara para alugueis de escritórios pela primeira vez desde 2009.

Nos três primeiros meses do ano, o preço médio de locação de imóveis corporativos de alto padrão em São Paulo foi de R$ 123,7 por metro quadrado, o maior desde que a Cushman iniciou a pesquisa, em 1995. No Rio, os valores médios encerraram o primeiro trimestre em R$ 120,7/m², uma queda de 7,7% en relação aos três primeiros meses de 2011.

“A elevação de preços em São Paulo é um resultado do aquecimento deste mercado e da entrega de edifícios mais modernos, onde o aluguel é maior”, disse a gerente de Pesquisa de Mercado para América do Sul da Cushman, Mariana Hanania.

A Cyrela Commercial Properties, por exemplo, conseguiu elevar seu preço médio em 14% no período com a entrega de imóveis mais modernos e com a renovação de contratos antigos, feita a cada três anos. “Mas tivemos casos na avenida Faria Lima em que o aluguel saltou de R$ 120 por m² para R$ 165”, disse o presidente da empresa, Roberto Perroni. “O que puxa o mercado são as empresas que abrem escritórios na cidade e as que mudam para edifícios mais novos.”

A queda dos valores no Rio se deve, segundo a executiva da Cushman, à entrega de um volume grande de imóveis na Barra da Tijuca. Neste bairro, os preço é menor que em outras regiões, como a Zona Sul e o Centro, levando a uma queda na média de valores de locação na cidade.

Oferta
Um número recorde de entregas de imóveis comerciais de alto padrão é esperado para o mercado brasileiro em 2012. A Cushman estima que as oito capitais pesquisadas por ela receberão 1 milhão de metros quadrados de escritórios, o dobro do ano passado.

O maior volume de entregas deve ser em São Paulo, de 498 mil m², segundo estimativas da Cushman. No primeiro trimestre, 22% desse montante chegou ao mercado. O resultado foi uma elevação da taxa de vacância para 11,7%, contra 6,9% no mesmo período de 2011. A metodologia da Cushman considera vagos os imóveis desocupados, mesmo que eles estejam pré-locados. “É um efeito pontual. Muitos prédios vazios já foram alugados”, disse Mariana.


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